
“Não estamos adquirindo tablets porque
estão na moda, mas porque sabemos que este instrumento irá ajudar os
estudantes no seu aprendizado”, disse Márcia Lucena, explicando o porquê
dos alunos do 2º e 3º anos não receberem os tablets: “Esse é um
processo que precisa acontecer paulatinamente para que nos anos
seguintes haja a viabilidade financeira de mantê-lo. Dessa forma, em
dois anos, todos os alunos do ensino médio da rede estadual terão esse
importante instrumento pedagógico”.
Como resultado dessas reuniões
foi criado o projeto Grupo Tecnológico, que orientará ações voltadas
para otimizar o uso dos tablets nas escolas. “Integrar os tablets nas
escolas é uma forma de inclusão social, pois é um caminho para a
construção de uma política pública, que poderá ser trabalhada nos anos
seguintes”, destacou a chefe do Núcleo de Educação à Distância da SEE,
Verônica Fragoso. Entre as ações destacadas está a criação do Grupo de
Acompanhamento, do Clube de Aplicativos, do Grupo de Estudos
Tecnológicos e do Guia de Usabilidade dos Tablets e das Tecnologias nas
Escolas.
Grupo de Acompanhamento –
O grupo irá visitar as escolas que já receberam os tablets para
observar e levantar questões que envolvam dúvidas e/ou dificuldades.
“Este olhar não é de monitoramento, não se trata de inspecionar as aulas
para tecer críticas e sim de acompanhar e posteriormente interagir às
necessidades observadas”, destacou a secretária.
Clube de Aplicativos – Espaço
virtual onde os educadores terão orientações, dicas, temáticas e links
de aplicativos para as mais diferentes aulas. Nesse espaço haverá ainda
uma sala de discussões e relatos de experiência.

Guia de usabilidade dos tablets e das tecnologias nas escolas –
Este material didático visa propor ao educador ousar na sua aula a
partir da compreensão e domínio do tablets e sua conectividade com as
mais variadas ambientações midiáticas dispostas na web. “A proposta do
guia não é ser um fim, mas um caminho de orientações para que sejam
trabalhados interdisplinaridade, transdisciplinaridade e conteúdos
formais de ensino, então, nessa perspectiva, o professor é lançado à
construção do conhecimento tendo seu aluno como um colaborador e não um
mero consumidor das tecnologias”, analisou Verônica Fragoso.
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